sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Paz E Arroz


Obrigado o todos que dão um pouco de atenção  as coisas que escrevo..
esse ano não foi dos mais fáceis... mas acredito que isso faz parte da evolução das coisas ...
Superação é tudo.
Que esse 2011 que vem  por ai seja cheio de surpresas maravilhosas , saúde, paz ( o arroz e feijão básico dos desejos rs)
 E que todos nos tenhamos a capacidade de transformar sonhos e ambições em realizações.

Beijos a todos e FELIZ 2011!
Abaixo, a ultima postagem do ano,  "Barbie da Leila"

Barbie Da Leila


Não espere que eu viva do seu passado
Estou cansado de ser cobrado pelos planos e problemas
Que eu não deveria resolver
Procure algo interessante .. estão todos cansados de estar no mesmo lugar

Arranje um a briga comigo!
Me chame de idiota!... E diga que não somos mais amigos...
E talvez... eu possa ate me levantar
Depois de tanto tempo de tédio
só mesmo por ódio ou por sexo
Que alguém resolve se animar

Pra que ser educado se só te tratam com desprezo?
Quem esconde suas cicatrizes esta apenas criando novos medos.

E... eu sei que todos esperam  muito de você
E desse produto que  o mundo quer nos fazer querer
Mas lembre-se :
Mulheres não são de plástico.

Bom achei feio não explicar... mas em fim ... ( espero que a Leila não se zangue com o titulo) ...  mas ta ai uma mulher que justifica muito bem a frase final dessa poesia. E deixo aqui descrito a minha admiração a mulheres que superam não só o estereótipo mas tambem  seus medos.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Precioso Câncer




Você não sabe se quer chá ou vinho
Você não sabe se comemora a vida ou se chora a morte
Você foge
E diz não querer se envolver

Você tampa os ouvidos
Como uma menina pirracenta e mimada
Que não quer ser contrariada
E mesmo que você ignore
Ainda existe algo...

Como um grão de areia dentro da ostra
Meu Bem...Uma amor calado não deixa de existir..
mesmo que posto de lado
Mesmo que você queira se iludir...

Como uma pérola,
Precioso Câncer,
A força que o nega...
é a mesma que o faz evoluir

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O lobo e a porta (Ironias da Carne)




Posso?
"Não posso!"

Eu pego, abro , mordo
E não como
Mastigo... como uma vaca
Rumino
Mas acabo cuspindo tudo outra vez

Minha saliva de uma cede lasciva
Pela água de um copo ímpar...

"Será que te encontro?"

Fonte de todos os meus desejos!
Talvez "outro" tenha agora... a sorte dos teus beijos
Mas nesse azar eu me nego a pensar

"Como um banquete Francês servido a selvagens"
Você tem esse "habito"
De se dedicar a quem não a sabe apreciar
E talvez um dia eu me cansei. De toda essa cordialidade
...Dos meus bons modos
E de todo o "resto"....

"Talvez a solução seja te sequestrar"

Sigo pequenos lampejos...
Meus pensamentos vão onde não quero estar
Mesmo que seja, a madeira, força imposta
Divisora de elos
Não é uma porta o que me impede
(...Mesmo que eu tivesse dinamite)
"Outros detalhes" me impedem de arrombar

Estou farto de joguetes
Parcimônias e cerimônia
"Voltas desnecessárias no caminho de quem nunca soube esperar"

Você me diz "sim"
Mesmo quando me diz "não"
Talvez seja verdade...
Ou apenas... a mente manipulando as ideias
Para que os ouvidos tenham a "única" resposta que querem escutar

Você acha graça e brinca comigo
Talvez seja por gosto
Talvez pense não haver perigo
Mas quando muito se procura
A surpresa vem nos encontrar

"Os loucos não se arrependem nem pensam
Porque pouco podem fazer
Apenas seguem as vontades que não podem deter"

"Visto a carapuça" e ela me serve tão bem
Como a culpa que da orgulho de se ter

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

A MEDIDA EXATA (JOGO DOS 7)



02.12.2010

Você me disse que eu deveria ir...
Então eu fui.
Joguei todos os meus planos fora e ignorei as probabilidades
Eu apostei no sete
Mesmo sabendo que o dado só tem seis lados

O que me importa agora não é ganhar
Não é perder
E sim...
Tão pura e simplesmente...
Ser

Eu estava ao seu lado e você nunca pode me ver
Porque eu a quis assim

Eu retirei os panos e as alegorias caricatas
Os personagens com seus testos e farsas
Só deixei o meu humor
E minhas ridículas frases impensadas
Pra você saber que ainda sou
Eu.

Estou nu como jamais estive dês de nascer
Sou só eu.
Pelo, carne e temores...
Me despi da manta,
Pus o elmo sobre a lança
Retirei a armadura brilhante do herói
Estou entregue e vulnerável como nunca me deixei ser

Como um “suicida”
Que no alto de sua queda
Se conforma com o destino que o espera
E passa a amar, o que o apavora,
O chão.

Minha senhora não há mais ilusão
Só a única verdade incontestável que conheço:
De o amor é proporcional...
Cruelmente,
A medida exata... Da dor que se tem.


(Livro ao contrario N° 56)