domingo, 1 de dezembro de 2013

EM FIM ME DEVOLVERAM O LIRISMO!
como eu senti falta disso ...
é como estar morto ... e viver novamente .

domingo, 10 de novembro de 2013

As vezes eu sinto como se estivéssemos sentados frente a frente em uma mesa ....
Numa sala em meio a total escuridão.

E eu sei...
Que mesmo que estejamos em silencio...

Nossos olhos se interrogam ...
e se miram no escuro.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Breu


Talvez a única coisa que eu queira dizer... 
Seja aquilo que você não quer ouvir. 

E nada vai mudar, 
Nem eu peço pro tempo voltar 

O nosso amor foi algo que nunca nasceu
“A beleza escondida no breu 
De um lugar onde nenhuma luz pode chegar “

Você foi mais um erro meu.
...Mais um que tenho que esquecer.

Vejo novamente as “peças” montadas
“E no tabuleiro o caos bota tudo em seu lugar... “
Meu coração é perfeitamente imperfeito
E se joga com medo de se quebrar
Não. Eu já parei de tentar evitar as feridas

“Sou o monstro que reflete o herói no espelho,
...E a mascara que descobre toda ilusão”

Chega de teatro!
A verdade é que você nunca foi capas de me amar.
...e eu temo...
Que talvez ninguém seja.
Então eu não vou procurar.

Você construiu um personagem... Alguém que eu não quero me tornar.


(Atis - 2013)

A Queda


Me de bons versos meu amor...
E vá embora.
Já que amar pra mim sempre foi o mesmo que estar só.

Não se preocupe nem escreva...
“A correnteza sempre põe cada coisa em seu lugar”

Não espere ou deixe “as luzes acesas...”
...Você sabe que eu não vou voltar.  

“A casa que um dia foi minha... a casa que o medo destruiu.”
Você foi só mais uma que prometeu o amor que não cumpriu.

Tenho andado meio fraco...
Talvez o meu coração tenha saído do lugar
Ele anda rápido de mais...
Assim... como quem quisesse fugir do peito ...
...Quem sabe ate ele queira me abandonar.

Sou poeta de péssimas rimas e ideias repetidas
Com uma métrica vulgar

A verdade é que não dói perder você
Dói perder quem eu era ao te ter .
Mas eu conheço bem o chão...  e a queda
... que me leva ...

Ate lá.  

(Atis  - 2013)

domingo, 25 de agosto de 2013

A Daniel

"Aquele gosto amargo do teu corpo
Ficou na minha boca por mais tempo
De amargo então salgado ficou doce,
Assim que o teu cheiro forte e lento
Fez casa nos meus braços e ainda leve
Forte, cego e tenso fez saber
Que ainda era muito e muito pouco.

Faço nosso o meu segredo mais sincero
E desafio o instinto dissonante.
A insegurança não me ataca quando erro
E o teu momento passa a ser o meu instante.
E o teu medo de ter medo de ter medo
Não faz da minha força confusão
Teu corpo é meu espelho e em ti navego
E eu sei que a tua correnteza não tem direção.

Mas, tão certo quanto o erro de ser barco
A motor e insistir em usar os remos,
É o mal que a água faz quando se afoga
E o salva-vidas não está lá porque
Não vemos"

(Daniel na cova dos Leões - legião urbana)


Vamos dizer que tenho andado meio perdido ... entre tanta coisa que torna ate difícil escrever. Crescer já não é o bastante , continuar já não é o bastante ...e você se pega querendo algo proibido... 
mas porque ? Porque eu me proíbo?
Se não ha motivo alem de si mesmo ....
Sim. eu continuo sendo meu maior inimigo e meu grande sabotador ...

Só espero não esperar tempo de mais pra mudar isso ....
E se não for pela minha força de vontade que seja por medo da  morte ...que pra alguma coisa tem que nos servir....

Afinal todos estamos na cova dos leões sem perceber .