domingo, 25 de agosto de 2013

A Daniel

"Aquele gosto amargo do teu corpo
Ficou na minha boca por mais tempo
De amargo então salgado ficou doce,
Assim que o teu cheiro forte e lento
Fez casa nos meus braços e ainda leve
Forte, cego e tenso fez saber
Que ainda era muito e muito pouco.

Faço nosso o meu segredo mais sincero
E desafio o instinto dissonante.
A insegurança não me ataca quando erro
E o teu momento passa a ser o meu instante.
E o teu medo de ter medo de ter medo
Não faz da minha força confusão
Teu corpo é meu espelho e em ti navego
E eu sei que a tua correnteza não tem direção.

Mas, tão certo quanto o erro de ser barco
A motor e insistir em usar os remos,
É o mal que a água faz quando se afoga
E o salva-vidas não está lá porque
Não vemos"

(Daniel na cova dos Leões - legião urbana)


Vamos dizer que tenho andado meio perdido ... entre tanta coisa que torna ate difícil escrever. Crescer já não é o bastante , continuar já não é o bastante ...e você se pega querendo algo proibido... 
mas porque ? Porque eu me proíbo?
Se não ha motivo alem de si mesmo ....
Sim. eu continuo sendo meu maior inimigo e meu grande sabotador ...

Só espero não esperar tempo de mais pra mudar isso ....
E se não for pela minha força de vontade que seja por medo da  morte ...que pra alguma coisa tem que nos servir....

Afinal todos estamos na cova dos leões sem perceber .