Deixo o
mundo pra você.
Eu se
quer posso salvar a mim mesmo...
Sigo
esperanças que são como vagalumes...
Cada vez
mais escassos,
e que
desaparecem antes de eu conseguir pegar
Não fui
eu, não foi você.
Ninguém se
foi ou bateu aquela porta.
E talvez
tenha sido esse o maior de todos os nossos erros...
“Deixamos
tudo ficar como esta”.
Eu não
minto!
Corre em
meu rosto lagrimas que você jamais poderá ver.
E eu
guardarei na frieza,
Castrarei
todas as lembranças...
Pra que,
se você voltar, não tenha onde se abrigar.
Hoje
você mora no calor de outros braços
No colo
de outro peito
E nas canções
que eu nunca saberei cantar
Nesse amor
escrito do avesso
Enquanto
mato a mim mesmo
Pra te
evitar.
(Thaís C. - 2011)