
Eu vejo o seu rosto
E como de costume, tenho as mesmas lembranças
Que há tempos não parecem minhas
Se quer tenho cicatrizes pra lembrar
Foi tudo um sonho
E eu não consigo sentir saudades de você
Essa casa parece estranha...
parece outra...
E eu , a ela , já não posso pertencer.
As roupas , os lugares ...os travesseiros de pena de ganso
Os arranjos de flores na cabeceira da cama...
A varanda ...
Nada disso parece me comover.
O que existia aqui não era a casa, mas sim, o amor
A morada em que nos abrigávamos.
O resto é só fachada
E sem ele, tudo não passa de uma cidade cenográfica
Onde eu já não sei viver
Pra que ficar?
O que manter?
Quando as paredes ruírem
E você for procurar entre os escombros
Vai ver que não existiram vitimas
Pois a muito tempo
Ninguém mora lá...
Ai, menina, eu quero tanto que esse post seja um texto que vc já tinha escrito antes... eu tenho medo do que ele significa.
ResponderExcluirMas ficou lindo, como todos os seus textos ^^
Oi, gostei muito do seu poema (e ñ só esse!) e acabei tomando a liberdade de por o link em um texto meu! Espero q n se importe !
ResponderExcluirAbraços