sábado, 14 de junho de 2014

SINUCA DE BICO


Um brinde a esses novos vícios!
E a todos os meus velhos maus hábitos...
Que felicidade é reencontrar esse caminho
E quem sabe...
Dessa vez...
Ele me leve... Enfim... Ao pó.

Como eu senti falta de estar perdido
(pois amar é sempre se perder... e meter os pés pelas mãos).
Eu estou de volta ao cólera
A esse veneno doce de gosto  tão “familiar” ...

Estou... Enfim... Ao alcance dos teus beijos
E frente a limites que não posso passar...
De volta a essa sinuca de bico

De querer o que esta em outro lugar 

ARACNOPHOBIA




A verdade é que eu já estou morto
Só que você não pode ver...
E mesmo que você sinta... E saiba...
Não é algo que queira crê.

Eu estou nas palavras que se apagam
E nas traças que corroem esses velhos tratados de paz...
Eu estou nos amores deixados pra trás.

Sou um monstro.

Um retalhos de vidas...”passados”
Bilhetes e cartas de amor rasgados
Um emaranhado de cicatrizes...
Ironicamente... Tantas vezes... "sobrepostas”
Que jamais vão conseguir se curar.

Não se preocupe ou sinta...

Quem dera fosse você o veneno que vai me matar.



SEGUNDA VISTA


Como tirar do peito essa confusão absurda?
Que me embrulha inteiro...  
Toda vez que penso em "você".  
Como dizer?!  
Se eu se quer consigo pensar...E muito menos escrever...

Meu coração é um novelo de lã
Nas patas de um gato travesso
E mesmo que eu tente... arduamente... 

“Fazer segredo”

Os fios soltos que vou deixando pelo caminho...
Acabam por me dedurar e me enrolar de vez!

Você é isso!
Meu espirito!
Minha chama!...
Você é a força que eu não sei compreender.
o sentimento que eu não sei evitar.
A vontade que não sei conter.

A palavra primal que não pode ser escrita.
...pois não há em qualquer língua... 
“palavra” que possa conter.

Me pergunto ... Quais são as possibilidades?
desse “amor a segunda vista” acontecer?

Você me deixa a beira do imensurável
Numa ciranda insana... 
Onde você faz com que eu morra pra me trazer de volta outra vez.
Afinal... venenos também fazem viver.

E eu queria um pouco mais... 
Um pouco mais desse teu exagero!
Chega amores em doses homeopáticas.

Eu quero "você".

E todas as suas figuras
O teu ciúme, o teu drama.
O fio do teu cabelo sobre a cama
Tuas pernas em meu torno como um nó.

Estranhamente...
Assim que te vi 
...deixei de me sentir só.

domingo, 1 de dezembro de 2013

EM FIM ME DEVOLVERAM O LIRISMO!
como eu senti falta disso ...
é como estar morto ... e viver novamente .

domingo, 10 de novembro de 2013

As vezes eu sinto como se estivéssemos sentados frente a frente em uma mesa ....
Numa sala em meio a total escuridão.

E eu sei...
Que mesmo que estejamos em silencio...

Nossos olhos se interrogam ...
e se miram no escuro.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Breu


Talvez a única coisa que eu queira dizer... 
Seja aquilo que você não quer ouvir. 

E nada vai mudar, 
Nem eu peço pro tempo voltar 

O nosso amor foi algo que nunca nasceu
“A beleza escondida no breu 
De um lugar onde nenhuma luz pode chegar “

Você foi mais um erro meu.
...Mais um que tenho que esquecer.

Vejo novamente as “peças” montadas
“E no tabuleiro o caos bota tudo em seu lugar... “
Meu coração é perfeitamente imperfeito
E se joga com medo de se quebrar
Não. Eu já parei de tentar evitar as feridas

“Sou o monstro que reflete o herói no espelho,
...E a mascara que descobre toda ilusão”

Chega de teatro!
A verdade é que você nunca foi capas de me amar.
...e eu temo...
Que talvez ninguém seja.
Então eu não vou procurar.

Você construiu um personagem... Alguém que eu não quero me tornar.


(Atis - 2013)

A Queda


Me de bons versos meu amor...
E vá embora.
Já que amar pra mim sempre foi o mesmo que estar só.

Não se preocupe nem escreva...
“A correnteza sempre põe cada coisa em seu lugar”

Não espere ou deixe “as luzes acesas...”
...Você sabe que eu não vou voltar.  

“A casa que um dia foi minha... a casa que o medo destruiu.”
Você foi só mais uma que prometeu o amor que não cumpriu.

Tenho andado meio fraco...
Talvez o meu coração tenha saído do lugar
Ele anda rápido de mais...
Assim... como quem quisesse fugir do peito ...
...Quem sabe ate ele queira me abandonar.

Sou poeta de péssimas rimas e ideias repetidas
Com uma métrica vulgar

A verdade é que não dói perder você
Dói perder quem eu era ao te ter .
Mas eu conheço bem o chão...  e a queda
... que me leva ...

Ate lá.  

(Atis  - 2013)