quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Le Skipper





As flores que hoje ressequidas 
Transformam-se em cinza 
São as mesmas que renascem em outros vasos na próxima estação 
O tempo é o senhor de tudo 
Da força e da fraqueza que recai sobre cada homem no mundo 
É um deus obscuro... que não se permite esquecer


Às vezes eu penso que não a quero 
Às vezes eu só a quero ver 


Como ratos no porão de um navio prestes a afundar 
Nossos corpos gelados se encontram 
Na ânsia de já não se bastar 
e a força com que lutamos pela vida
é a mesma que nos faz afundar 


Eu já não sei o que eu quero 
O prazer a que me atiro também é o medo que me apavora
No toque que a pele não nota, mas que faz queimar 


O que sinto?
Simplesmente me afogo

(Thaís Carvalhosa)

5 comentários:

  1. em primeiro lugar , ri mt com seu profile ! uashsuhsausahsauhsausahsauh !

    e o texto mt bom !

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  2. Nem imagino o porquê... mas isso me lembrou Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças

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  3. "Eu já não sei o que eu quero / O prazer a que me atiro também é o medo que me apavora"

    Tenho que concordar !
    sem sombra de duvidas!

    Vivii

    /brogui 'novo'

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  4. O q seria da vida sem a dúvida?
    Um marasmo,
    Simples caso de amor com qualquer um
    Nem deus faria sentido,
    se não fosse a dúvida meu amigo...
    O q seria do amor?

    (desculpa o "O" da amizade, licensa poética vale, né? ;D)

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  5. ta desculpada .. eu mesmo uso e abuso dela o tempo todo XD

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