segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O NOME DO ESPINHO ( CITRICO )




03:00 AM 22.01.10

Eu não preciso saber o seu nome
Nenhum nome é digno da flor
Assim como o que se diz "dor"
Não descreve o sangue derramado pelo espinho
Não seria menos...
E duvido que alguém possa ser mais do que és

Te chamo de pecado

Pois sei que a pureza que te preenche
não é nada mais que a união de todos os meus vícios
envolto em em carne de mulher

nas tuas mãos não sou nada mais que um bêbado lançado ao mar

Embriagado eu sigo afundando dentro dos teus cabelos
E me pego inspirando tão fundo
Que já não sei se posso voltar

Há!... Se minhas mãos pudessem...

O toque é um vinculo passageiro
Tudo é pouco.
Tudo é muito...
Feixes , equívocos e sombras

Eu sei o que não devo

mas isso nunca será o bastante pra não desejar

quero sentir teu corpo estremecer

O que é a luz . Tal fonte que emana de você
Isso que mesmo distante a lembrança me faz despertar

Como definir o que não se pode explicar?

O teu sabor liberta tudo isso que não sei falar

2 comentários:

  1. Conhecidência eu achar teu blog...
    Muito bom por sinal, Belo poema.. Gostei da levada. A arte do teu blog é muito boa também.

    Abraço

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  2. eu amo essa foto..
    e n é a primeira vez que eu leio Citrico..
    eu já li e reli.. mas nunca sei o que falar sobre..

    meio que me perco na idealização das palavras
    e elas realmente se contorcem em formas na minha frente qnd eu leio, e releio...

    essas linhas libertam tudo o que eu não sei falar! ^^

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